1 de abril de 2010

A instituição da Eucaristia



Quando chegou a hora, pôs-se à mesa e os Apóstolos com Ele. Disse-lhes: «Tenho ardentemente desejado comer esta Páscoa convosco, antes de padecer, pois digo-vos que já não a voltarei a comer até ela ter pleno cumprimento no Reino de Deus.» Tomando uma taça, deu graças e disse: «Tomai e reparti entre vós,pois digo-vos que não tornarei a beber do fruto da videira, até chegar o Reino de Deus.» Tomou, então, o pão e, depois de dar graças, partiu-o e distribuiu-o por eles, dizendo: «Isto é o meu corpo, que vai ser entregue por vós; fazei isto em minha memória.» Depois da ceia, fez o mesmo com o cálice, dizendo: «Este cálice é a nova Aliança no meu sangue, que vai ser derramado por vós.» (Lc 22, 15-20)



A Igreja continua repetindo as palavras de Jesus e sabe que tem o compromisso de fazê-lo até o fim do mundo. Em virtude destas palavras, uma mudança admirável se realiza: as espécies eucarísticas permanecem, mas o pão e o vinho transformam-se no Corpo e Sangue do Senhor. Ainda que os sentidos falhem, somente a fé basta para confirmar o coração recto. Sustentados por esta fé, por esta luz que ilumina os nossos passos também na noite da dúvida e da dificuldade, podemos proclamar: "Tantum ergo sacamentum veneremur cernui". Veremos, pois, prostrados, tão sublime sacramento. (...)
A Eucaristia é a presença sacramental da carne imolada e do sangue derramado do novo Cordeiro. Na Eucaristia são oferecidos a salvação e o amor para toda a humanidade. Só podemos ficar fascinados diante deste mistério. É verdade, a fé nos conduz ao assombro e à adoração (João Paulo II, homilia da Quinta-feira Santa de 1998).

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