30 de setembro de 2009

Testemunho


Um ano à experiencia como professora de EMRC
A oportunidade de crescermos como pessoas aparece nas alturas que menos esperamos e por finalidades que só os desígnios de Deus podem explicar.
Como jovem, cristã e assumida no compromisso de fé que me foi dado logo no meu baptismo, não coaduno a minha actuação na sociedade sem a fortificação do meu doar como leiga, na vivência profunda com os outros e no meu percurso como cidadã.
Por isso, aceitar a proposta de largar a minha terra e partir em quase missão para o Alentejo profundo, foi e ainda é, uma coisa que só Deus me poderá explicar.
Não foi com ânimo leve que decidi deixar numa primeira instância o jornalismo que tanto amo e no qual me formei a nível académico. Sair de casa e de perto dos meus pais foi sensatamente ponderado. E a decisão de vir viver para a Amareleja durante um ano lectivo, como professora de Educação Moral e Religiosa Católica, uma decisão estritamente minha, com auxílio do Espírito Santo, que me prega umas partidas de vez em quando.
UM ANO À EXPERIÊNCIA, espaço que conta esta minha aventura pessoal e cristã nasce de uma nova fase da minha vida, passada em terras alentejanas e que por si só significa uma mudança abrupta naquilo que fiz até agora. Para quem me conhece de outras andanças, é fácil identificar a mudança, pela radicalidade que representa bem como pela sensatez na ponderação desta nova experiência.
O “um ano a experiência” tem lugar na Amareleja, pacata vila do concelho de Moura, no Alentejo raiano. Bem pertinho daqui pode visitar-se Barrancos ou a conhecidíssima barragem do Alqueva. Mais perto fica a vizinha Espanha e a fronteira que nos separa territorialmente.
A experiência, propriamente dita, apareceu quase do nada.
De um convite humilde de ajuda da Congregação surgiu esta nova faceta do meu caminho profissional e o ramificar para outras áreas de interesse. Muito mais que uma proposta de trabalho, sinto que foi depositada em mim uma confiança desmedida e que me dá alento para mais e melhor me doar a esta causa.
O tempo que já passei na Amareleja tem-se mostrado tempo de dádiva, descoberta de Deus e de mim mesma. Supero todos os dias as minhas expectativas como cristã e como jovem pessoa. Sinto que posso ser testemunha de fé junto de todos os que me rodeiam, junto dos meus colegas professores que me olham surpreendidos quando refiro a minha opção e minha tenra idade.
Ai cresce em mim a responsabilidade de não ter só 21 anos, mas sim de viver já uma experiência rica de caminho na vida, com altos e baixos mas sempre ligada a Jesus e aos seus ensinamentos.
O resto, o jornalismo que aprendi e que gosto, não o considero ficar para segundo plano. Simplesmente está em pé de igualdade com esta docência, como uma espécie de criação gémea, de tempo comum e com necessidades a tempo inteiro.
Quem me conhece sabe que não sou de paixão só. Por isso agarrar esta proposta surgiu naturalmente, sem grandes restrições, apesar de saber que vai custar. Ao início, na integração e habituação. Mas só o tempo o dirá, e esse poderá ser o meu maior aliado neste ano à experiência.
A todos quantos me apoiam deixo um beijo fraterno.
Aos meus pais e família que tanto adoro, à Congregação que me tem proporcionado riquíssimas experiências de vida e às Irmãs com quem neste momento partilho o lar, aqui na Amareleja: Irmã Teresa, Irmã Isabel, Irmã Olinda, Irmã Luísa e Irmã Zulmira.

27 de setembro de 2009

Dia do Senhor


"Se alguém vos der um copo de àgua a beber porque sois de Cristo - em verdade vos digo - não ficará sem recompensa."

Somos convidados a dar testemunho credivel de que Deus é Amor!
Como marco a diferença no meu modo de estar
na escola...
no trabalho...
nas diversões...
Como é que os que se cruzam comigo podem dizer: aquela viu o SENHOR!

22 de setembro de 2009

A ALEGRIA DA FRATERNIDADE




No dia 20 de setembro o ponto de encontro foi na Eucaristia, depois foi o tempo de convivermos, estar uns com os outros, de criar laços essenciais à construção da Família que queremos ser:
FAMÍLIA ANDALUZ
Na simplicidade de uma tarde de domingo demos e recebemos,
experimentamos mais uma vez que:
"Quem se dá a Deus por amor,não dá, recebe!"
(Luiza Andaluz)
Louvamos a Deus pelos dons que nos dá,
até nos deu um espaço optimo para o nosso piquenique...

18 de setembro de 2009

Dia do SENHOR



"Quem quiser ser o primeiro
há-de ser o último de todos e o servo de todos."
(Mt 9, 29-36)
O jovem cristão é chamado a viver servindo os outros
a dar-se, é esse o desafio de Jesus.
E tu? Como serves hoje o Senhor?

15 de setembro de 2009

Início...


O inicio de um novo ano lectivo é sempre propício a:
- fazer planos
- traçar objectivos
- (...)
Mas é importante não esquecer que em tudo
"Não basta descobrir o que Deus quer,
é preciso querer o que Deus quer".

8 de setembro de 2009

Encontro de Verão

Esperem até revelarmos as fotografias!!!
Quem não tiver paciência veja as fotografias que a Inês Guerra tirou...

http://picasaweb.google.pt/insguerra/EncontroDeVerao2009?authkey=Gv1sRgCOun2dPh-djQrQE#

6 de setembro de 2009

Caminhos...

Nos passados dias 19 e 20 de Agosto participei em mais um encontro organizado pelas SNSF, Anda a caminho da luz, em Sesimbra.
Nestes dois dias mais do que uma paragem na correria do dia a dia, foi um encontro pessoal com Deus, embora em comunhão.
Encontro não só na oração, no silêncio e na reflexão, mas também na natureza, em cada flor, em cada rocha, em cada animal, em cada passo que dou o Senhor pede que o escute e que o siga.
Recordamos também Luiza Andaluz, no aniversário das sua partida para a casa do Pai, no dia 20 de Agosto.
"A natureza é o livro mais eloquente em que podemos apreciar as maravilhas do poder de Deus" LA

Beijinhos
Susana Pereira

31 de agosto de 2009

Retiro de Silêncio - Quinta das Tilias

Seguem algumas partilhas do retiro de 12 a 16 de Agosto na Quinta das Tilias



Num tempo em que o tempo é um factor escasso, em que as solicitações se multiplicam até à exaustão e o trabalho impera como um compromisso ansioso, custa pensar como é possível aderir a uma proposta de retiro em que nos afastamos da rotina e damos espaço ao silêncio e à oração.

Por vezes, o difícil acontece e aconteceu entre os dias 12 e 16 de Agosto de 2009, na Quinta das Tílias em Belas, esse tempo de encontro, promovido pelas Servas de Nossa Senhora de Fátima, nas pessoas da Irmã Mafalda e da Irmã Teresa.

Partilho essa experiência com um sentimento de afecto. Sentimento com que em silêncio e tranquilidade orante me envolvi num abraço fraterno com Cristo, pois é assim que sempre me sinto quando me desejo encontrar com o Senhor. Oriento o meu pensamento para Ele e Ele está sempre, vivo, perene, infinitamente ressuscitado!

No silêncio retirado, trouxe mais cultivado o desejo de comunhão com todo o mundo em que encontro a divina intervenção do Senhor, trouxe uma ruidosa agitação de alma que me move para uma acção testemunhal e trouxe um propósito de crescimento interior que, creio, moverá os meus actos e o meu coração para uma ousadia cada vez maior.

Deste retiro, trago reforçada a minha disponibilidade para ser Cristo!
(Emanuel Pereira)


O Bom Senhor dá-nos de presente a oportunidade de sossegarmos a agitação do dia-a-dia, e interrompermos as coisas normais da nossa vida, para, na tranquilidade, podermos escutar o que o Seu coração diz ao nosso. Deus diz-nos sempre que tem por nós um amor imenso! Um amor que cuida, que está sempre atento aos nossos desejos e medos e que, não necessitando, escolhe precisar de nós.
Na Quinta das Tílias, a beleza das árvores, a simplicidade da casa, a orientação e o cuidado das irmãs, o testemunho uns dos outros também ajudam a este encontro, entre mim e Deus, que é a Verdade.
É uma experiência que aconselho a todos!
Não há nada, nem festival que a igual - em profundidade, em paz e no que tem de essencial para a vida!
(Sandra Bartolomeu)


«Para se contemplar as maravilhas do Senhor, na Quinta das Tílias, é só abrir os olhos» dizia alguém neste último retiro de Silêncio. Abrir os olhos, os ouvidos, a inteligência, o coração... Para mim fazer Silêncio é uma atitude de disponibilidade, de abertura do coração, de atenção a tudo quanto nos rodeia, uma atitude de Escuta. Quando fazemos silêncio, damos espaço para que outros falem, damos espaço para que Aquele que é o Amor, nos fale. Então, que terá o Amor para nos dizer, por que caminhos nos quererá Ele conduzir? Escutar e Ficar, permanecer junto d'Ele. Deixar-se Conduzir...
Para mim este retiro foi mais um pequeno grande passo no meu caminho, um Sim da minha parte, ao convite do Senhor para estar com Ele. Fazendo minhas as palavras de S. Paulo faço assim a minha partilha: «Eu sei em quem pus a minha confiança...».

(Susana Coito)

30 de agosto de 2009

PARTILHA

Esta foi uma experiência de revitalização do corpo e da alma, estando mais próximo de Jesus apreciando as bonitas e relaxantes paisagens que ele nos ofereceu.
Estes dois dias foram de grande novidade para mim, pois não conhecia nem as pessoas, nem o sítio onde iria ficar. Depois, através dum contacto envergonhado com todos os elementos do grupo, fiquei a conhecê-las um pouco melhor e a perceber o objectivo que nos levaram até ali: estar em comunhão.
Então, através de jogos, caminhadas e de muitas conversas partilhadas sobre o que seria a comunhão, iamo-nos aproximando mais e tudo o que nos era proposto era encarado como mais um desafio a cumprir.
Todos esses desafios foram cumpridos e no fim desta caminhada, senti-me uma pessoa mais revigorada, com vontade de trabalhar mais em equipa e de voltar novamente não só para viver esta aventura, mas também para rever as pessoas que lá estiveram.
Além disso, através dos vários jogos em equipa, das bonitas paisagens observadas e das peripécias vividas, apercebi-me que pudemos estar mais vezes em comunhão com Jesus e connosco com coisas tão simples como aperciar a natureza e agradecer-Lhe pelos dias vividos e por tudo o que nos ofereceu. Portanto, devemos dar mais importância aos valores sociais (partilha, respeito, humildade, interajuda, etc) ao invés dos valores materiais!
Por último, quando rejevo estes momentos relembro-os com nostalgia, com um sorriso nos lábios e com uma gargalhada que vão ficar para sempre no meu pensamento - "Ai, os meus ricos sapatinhos...", o bolo original de aniversário do Marco, as conversas com as colegas ao acordar, as Irmãs pela sua gentileza e disponibilidade...

Despeço-me com um grande "Obrigado a todos o que fizeram daqueles dias momentos inesquecíveis" e com grande vontade de repetir! Quando é a próxima?!

Eloísa Ferreira