28 de março de 2016

E ainda o Retiro de Silêncio...

«Já há muito que andava a ser chamada para fazer um retiro de silêncio, visto que, depois de ouvir vários relatos, o considerei como uma experiência muito profunda e revigorante, onde seria possível encontrar respostas e soluções para os mais diversos temas da nossa vida. Ao fazer esta experiência de facto não me enganei, uma vez que passei por uma reconstrução interior na qual de facto me foi possível observar os problemas de outra perspetiva e, com a ajuda do Senhor e da introspeção, solucionar muito deles. Sempre em busca da minha vocação também foi possível discernir sobre ela, mais uma vez ao lado de Deus, e até acabar por encontrá-la da maneira mais inesperada. Assim o meu balanço acerca do fim de semana que passei em retiro de silêncio, com a congregação das Servas de Nossa Senhora de Fátima, é bastante positivo, sugerindo até que toda a gente deveria partir nesta aventura que é estar calado e ouvir a vozinha interior.»

Isa Vitorino



23 de março de 2016

Retiro de Silêncio - Fátima, 18 a 20 de março de 2016

«Um retiro de silêncio...para uns seria uma perda de tempo, para outros um desafio acima das suas capacidades. Para nós foi simplesmente mais um "sim" a Deus, que nos chama sem cessar. Ao longo destes dois dias vivemos tantas coisas que muitos julgariam impossível viver sem falar. Mas a questão é que estar em silêncio é muito mais do que estar calado. Aliás, não verbalizar qualquer sentimento é o mais fácil. Estar em silêncio é procurar, continuamente, Aquele que nos busca desde sempre; é estar atento e escutar a Sua Palavra; é aceitar e agradecer o Caminho que temos de percorrer, sabendo que teremos, certamente, uma cruz a carregar, mas com a certeza ainda maior de que nunca estaremos sozinhos. É, acima de tudo, estar disponível para acolher quem nos pede que permaneçamos junto d'Ele. Foi isto que vivemos durante dois dias; é esta a missão que levamos para que o verdadeiro retiro comece! Agora que voltamos ao nosso quotidiano seremos nós a escolher se aceitamos ou negamos Aquele que Se entregou por nós. É a nossa vez de entregar as nossas vidas para que outros possam viver.»

Joana Proença