Esta foi a caminhada vocacional mais literal da minha vida.
Ao
participar num encontro vocacional, pensamos sempre que será algo fortemente
espiritual, mas raras vezes nos lembramos que essa espiritualidade pode e deve
ser vivida na ação. Ao pensar numa “caminhada vocacional” se calhar seria mais
fácil imaginar uma caminhada metafórica, em que vamos acompanhando os passos de
outra pessoa e refletindo acerca deles. Mas Deus pede-nos mais, pede-nos para
arriscar, confiar! Pede-nos para passarmos à ação, tal como Ele o fez por nós!
E
assim partimos. Com Maria caminhámos, glorificando o Senhor de maneiras que
tantas vezes esquecemos ou desvalorizamos. Andámos pela serra de Sesimbra,
mesmo pelo meio de arbustos com espinhos, e mesmo sem que algumas de nós
estivessem preparadas para tal. Com Maria, com o Senhor e umas com as outras
avançámos, num espírito de fraternidade e partilha vivido no concreto do
momento. Parámos para contemplar as maravilhas que o Senhor criou, para O
glorificar pelo mar, pela serra, pela Natureza, acima de tudo, pelo Seu Amor
por nós! E, como não podia deixar de ser, voltámos ao caminho!
Esta
caminhada foi a analogia perfeita do que deve ser a nossa vida: um encontro
contínuo com Deus, mesmo na adversidade e no inesperado. Um encontro em que nos
damos conta do quanto Ele fez e faz por nós, em que percebemos Maria que quer
caminhar junto de cada um, e também um oceano de oportunidades de dizer Sim a
tudo quanto Ele nos quer pedir.
Joana Proença
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