Será difícil conhecer Luíza Andaluz e não nos sentirmos 'provocados' a ser mais amigos de Deus. Com ela percebemos que o amor apaixonado a Cristo é o caminho da santidade. De facto, o dom da santidade é oferecido a cada baptizado que é convidado a acolhê-lo como essência normal da existência cristã, vivida num empenhamento de construção da história, procurando que nela se realizem os sonhos de Deus, santidade que tem como chave a oração que abre o coração a Deus e ao amor dos irmãos (*).
Quem acompanhar a sua longa história, verá que Luíza Andaluz viveu nobre e simples, prudente e alegre, corajosa e humilde, contemplativa e activa, uma existência na qual encontramos a beleza de quem soube sintetizar no mesmo ideal um amor incondicional e apaixonado a Deus, à Igreja e a todos, amor visível na promoção humana e no serviço diligente aos que mais precisavam, que deu à sua vida uma riqueza encantadora. Foi audaz, sem dar nas vistas, foi madura e inocente, simples e prudente, alegre como uma criança e profunda como um oceano, amável como uma mãe e exigente como um profeta. Tão tenaz que não desistia até alcançar o bem, mas tão humilde, que tudo fazia depender de Deus.
(*) Cf. JOÃO PAULO II, Carta Apostólica Novo Milénio Inuente, 30-31
Cf. Irmã Inês Vasconcelos, sNSF, Luíza Andaluz: uma provocação à santidade, Painel: (Entre)ver Luíza Andaluz, in Actas, I Semana de Espiritualidade "Chamados à Santidade no Mundo de Hoje" 10-14/10/2008
irmã Teresa Frias sNSF
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